sábado, 26 de fevereiro de 2011

12 Apóstulo; Judas Tadeu






1. Quem era
Antes de qualquer coisa, Judas Tadeu ou São Judas Tadeu (como preferem os católicos) não é o famoso traidor que entregou a Cristo por moedas, este era o Judas Iscariotes. O Judas em questão aqui era conhecido como “Judas, o Irmão de Tiago e Jesus.”

“Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? e suas irmãs não estão aqui entre nós? Ele lhes servia de pedra de tropeço.” Mateus 6:3

“Não é este o filho do carpinteiro? sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas?” Mateus13: 55

É mencionado algumas vezes no Novo Testamento, nas listas apostólicas de Lucas, no Evangelho e nos Atos dos Apóstolos. No Evangelho de João é referenciado como “Judas, não o Iscariotes”.

Então Judas, não o Judas Iscariotes, perguntou: Senhor, como será possível que o senhor mostre somente a nós e não ao mundo quem o senhor é?” João 14:22
Não é fácil determinar a identidade desse homem. O Novo Testamento refere-se a diversos homens com o nome de Judas - Judas Iscariotes; Judas, irmão de Jesus; Judas, o Galileu (At 5.37) . Evidentemente, João desejava evitar confusão quando se referia a esse homem, especialmente porque o outro discípulo chamado Judas não gozava de boa fama.
Mateus e Marcos referem-se a esse homem como Tadeu Lucas o menciona como “Judas, filho de Tiago”.
O Historiador Eusébio diz que Jesus uma vez enviou esse discípulo ao rei Abgar da Mesopotâmia a fim de orar pela sua cura. Segundo essa história, Judas foi a Abgar depois da ascensão de Jesus, e permaneceu para pregar em várias cidades da Mesopotâmia. Diz outra tradição que esse discípulo foi assassinado por mágicos na cidade de Suanir, na Pérsia. O mataram a pauladas e pedradas.
2 A contradição da Igreja católica

Na concepção católica, São Judas Tadeu, é o protetor daqueles em situações desesperadas. Entretanto, se lembrarmos, por exemplo, dos homens que foram crucificados ao lado de Cristo teremos uma boa demonstração de quem procurar na hora do desespero.
Enquanto um dos ladrões zombava, pedia provas, criticava e condenava a Jesus, O outro, que não tinha nenhum passado do qual se orgulhar, se agarrou desesperadamente no Cristo que sofria e disse:
 “Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino” (Lucas 23:42).
Isso certamente demonstra um desespero absoluto.  O Ladrão soube a quem procurar, e garantiu sua salvação. JESUS, somente ele intercede pela sua salvação. E a bíblia conta o que houve:
“E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo hoje que estarás comigo no Paraíso.” (Lucas 23:43). Jesus não quis saber do seu passado, reconheceu o arrependimento daquele homem e o salvou sem intermédio de ninguém.

3. O que aprendemos com Judas Tadeu

Hoje encontramos pessoas que desejam ser reconhecidos fazendo fama em cima do nome de Jesus. Evidenciando suas proximidades a fim de acumular reconhecimento dos demais. Aprendemos, entretanto, com este homem que tinha tudo para se enaltecer, afinal, ele era irmão do Salvador, porém, mesmo nessas condições, as escrituras não citam nenhum oportunismo por parte dele. Não se percebe em nenhum momento Judas se aproveitando do prestígio de Jesus.  Ele se preocupou em levar o que tinha aprendido com Jesus.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Amor, Sexo e Espiritualidade









Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula, pois aos devassos e adúlteros Deus os julgará” (Hb.13:4). O tradutor usa a palavra “leito”, que é sinônimo de “cama”; talvez por ser uma palavra mais elegante. Porém, o texto original usa o vocábulo grego “koité”, de onde vem a palavra “coito”. Portanto, tanto o matrimônio quanto o coito (o ato sexual em si) devem ser igualmente honrados.
Parece bobagem? Mas não é! Nossa sociedade tem transformado o sexo numa coisa suja, banalizando-o, coisificando-o. Rita Lee retrata isso em uma de suas composições, em que diz que o amor é cristão, mas o sexo é pagão. A pornografia nada mais é do que a vulgarização de algo sagrado, a perversão da justiça. Sexo é comunhão, e a cama do casal é um altar onde o que ali se pratica deve ser encarado como uma oferta de amor. Não há comunhão sem comunicação. Tampouco há sexo plenamente satisfatório sem amor. 

Um relacionamento sem amor não produz um ambiente propício à comunicação franca, sincera, aberta. Logo na primeira estrofe de seu maravilhoso hino acerca do amor, Paulo declara: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa, ou como o sino que tine”. Ora, Paulo era um poliglota. Para circular livremente pelas províncias romanas, ele teria que falar, pelo menos, quatro idiomas: grego, latim, aramaico e hebraico. Ele sabia, entretanto, que não bastava dominar vários idiomas para poder comunicar-se com pessoas de culturas diferentes. Se ele quisesse comunicar algo, ele teria que dominar o idioma do amor. O verbo “comunicar” tem o sentido de tornar algo comum entre pessoas diferentes. Comunicar é construir pontes entre mundos diferentes. Cada pessoa é um mundo distinto. Para podermos atravessar o abismo que nos separa uns dos outros, precisamos de pontes. O idioma é apenas o pavimento desta ponte. O amor pode ser comparado às colunas abaixo do pavimento, que dá sustentação à estrutura da ponte. Sem amor, o pavimento cede, e a ponte cai.

A pessoa pode falar quantos idiomas puder, e até mesmo a língua angelical. Com isso, ela impressionará muita gente, mas não fará mais do que barulho. Ela pode até comunicar idéias, mas jamais vai conseguir comunicar seu ser. A verdadeira comunicação transcende o campo das idéias. Os termos comunicação e comunhão são sinônimos. Através da Sua Palavra, Deus nos comunica Seu próprio Ser. Não nos comunicamos pra tentar convencer alguém de que estamos certos em nosso ponto de vista. Em vez disso, nos comunicamos para tornar alguém participantes daquilo que temos recebido. Essa é a essência da comunicação, de acordo com as Escrituras. E isso só é possível mediante o amor.

Quando não há amor, falta diálogo, mas sobra discussão. E sabe por quê? Porque ninguém quer dar o braço a torcer. Aos poucos, o tom de voz vai se alterando, e o que deveria ser um diálogo edificante, torna-se uma gritaria irracional.

A diferença entre um diálogo e uma discussão é que o primeiro se baseia na necessidade que ambos de têm de se compreender mutuamente. O segundo se baseia na insistência que ambos têm de provar que estão com a razão.

Discutir é entrar na contramão do outro. Toda discussão leva à colisão. Já o diálogo produz o encontro.

O amor tem sua própria linguagem, que abrange desde sons inteligíveis pronunciados pelos lábios, passando por expressões corporais, cheiros, toques, olhares, gemidos, sendo capaz de expressar-se até no silêncio.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

12 conselhos para quem quer ser um líder na Casa de Deus.


  1. Aprendam a amar os outros, a pensar no bem deles, a ter cuidado por eles, a negar-se a si próprios por causa deles e a dar a eles tudo o que têm. Se alguém não consegue negar-se a si próprio em beneficio dos outros, ser-lhe-áimpossível conduzir alguém no caminho espiritual. Aprendam a dar aos outros o que você tem, ainda que se sinta como se nada tivesse. Então o Senhor começará a derramar-lhe a Sua bênção.
  2. A força interior de um líder deveria equivaler à sua força exterior. Esforços em demasia, avanços desnecessários, inquietações, apertos, tensões, falta no transbordar, planos humanos e avanços na frente do Senhor, são todas as coisas que não devem ocorrer. Se alguém está cheio de abundância em seu interior, tudo o que emana dele é como o fluir de correntes de águas, e não existem esforços demasiados de sua parte. É preciso ser de fato um homem espiritual, e não simplesmente se comportar como um.
  3. - Ao fazer a obra de Deus aprenda a ouvir os outros. O ensínamento de Atos 15 consiste em ouvir, isto é, ouvir o ponto de vista de outros irmãos porque o Espírito Santo poderá falar por meio deles. Seja cuidadoso,, pois ao recusar ouvir a voz dos irmãos, você poderá estar deixando de ouvir a voz do Espírito Santo. Todos aqueles envolvidos em liderança devem assentar-se para ouvi-los. Dê a eles oportunidades ilimitadas de falar. Seja gentil, seja alguém quebrantado e esteja pronto para ouvir.
  4. - 0 problema de muito líderes é não estarem quebrantados. Pode ser que tenham ouvido muito, a respeito de serem "quebrantados" porem não possuem revelação dessa verdade. Se alguém está quebrantado, não tentará chegar as suas próprias decisões no que toca a questões importantes ou aos ensinamentos, não dirá que é capaz de compreender as pessoas ou de fazer coisas, não ousará tomar para si a autoridade ou impor a sua própria autoridade sobre os outros, nem aventurar-se-á a criticar os irmãos ou tratá-los com presunção. Um irmão quebrantado não tentará auto defender-se nem remoer-se por algo que ficou para traz.
  5. - Não deve existir nas reuniões nenhuma tensão, tampouco na Igreja. Com respeito às coisas da Igreja aprenda a não fazer tudo você mesmo. Distribua as tarefas entre os outros e os leve a aprender a usar suas próprias capacidades de executar. Em primeiro lugar, você deve exporlhes resumidamente os princípios fundamentais a seguir e depois se certificar de que agiram de acordo. É um erro fazer você fazer muita coisa. Evite também aparecer demais na reunião, caso contrário os irmãos poderão ter a sensação de que você está fazendo tudo sozinho. Aprenda a ter confiança nos irmãos e a distribui-la entre eles.
  6. - O Espirito de Deus não pode ser coagido na Igreja. Você precisa ser submisso a Ele pois, caso contrário, quando Ele cessar de ungi-lo a Igreja se sentirá cansada ou até mesmo enfadada. Se o meu espirito estiver forte em Deus, ele alcançará e tomará a audiência em dez minutos; se estiver fraco não adiantará gritar palavras estrondosas ou gastar um tempo mais longo, o que inclusive com certeza será prejudicial.
  7. - Ao pregar uma mensagem, não a faça demasiadamente longa ou trabalhada, caso contrário o espírito dos santos sentir-se-á enfadado. Não inclua pensamentos superficiais ou afirmações rasteiras no conteúdo da mensagem; evite exemplos infantis, bem como raciocínios passíveis de serem considerados pelas pessoas como infantis. Aprenda concluir o ponto alto da mensagem dentro de um período de meia hora. Não imagine que, o fato de estar gostando de sua própria mensagem, significa que as suas palavras são necessariamente de Deus.
  8. - Uma tentação com que freqüentemente nos deparamos numa reunião de oração é querer liberar uma mensagem ou falar por tempo demasiado. Uma reunião de oração deve ser consagrada a oração, muito falatório levará à sensação, de sentir-se pesado, com o que a reunião se tornará um fracasso.
  9. - Os obreiros precisam aprender muito, antes de assumirem uma posição onde tenham de lidar com problemas ou com pessoas. Com um aprendizado inadequado, um conhecimento insuficiente, um quebrantamento incompleto e um juizo não digno de confiança, serão incompetentes para lidar com os outros. Não tire conclusões precipitadas; mesmo quando se está prestes a fazer algo deve-se fazê-lo com temor e tremor. Nunca trate com leviandade as coisas espirituais. Pondere'as no coração.
  10. - Aprenda a não confiar unicamente em seus próprios juizos. Aquilo que consideras correto pode ser errado e aquilo que consideras errado pode ser correto. Se alguém está determinado a aprender com humildade, levará, com certeza, alguns poucos anos para terminar de faze-lo. Portanto, por enquanto, você não deve confiar demasiadamente em si mesmo ou estar muito seguro a respeito, do seu modo de pensar.
  11. - É perigoso para as pessoas da Igreja seguirem as suas decisões antes de você ter atingido o estado de maturidade. O Senhor operará em você para tratar seus pensamentos e para quebranta-lo antes que você possa compreender a vontade de Deus e ser definitivamente ‘autoridade de Deus'- A autoridade se baseia no conhecimento da vontade de Deus. Onde não estiver sendo manifestado a vontade e o propósito de Deus, ali não há autoridade de Deus.
  12. - A capacidade de um servo de Deus com certeza será expandida porem pelo mesmo Deus que o capacitou. Descanse em Deus, ame-o de todo o coração. Jesus disse "sem mim nada podereis fazer". A autoridade necessária para o desempenho do ministério é fruto de nosso relacionamento. Nunca olhe para dentro de você mesmo pois isso poderia desanimá-lo, porem, jamais abra mão da:

- Intimidade com Deus, e
- O conselho dos sábios que Deus colocou na Igreja.
"Não fostes vós que me escolhestes, porem eu vos escolhi a vós e vos designei para que vades e deis frutos e o vosso fruto permaneça afim de que tudo o pedirdes ao Pai em meu nome Ele vos conceda" JO 15:16.
Extraído do livro "O Testemunho de Watchman Nee" e são partes de uma carta escrita em 10103/1950 durante o período de vinte anos em que permaneceu preso pelo Regime Comunista Chinês.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Por que os enganadores prosperam ?





Por Hermes C. Fernandes


Chega! Resolvi botar a boca no trombone! Chega de tentar tapar o sol com a peneira. A verdade tem que ser dita, doa a quem doer.

Por que os falsos prosperam? Por que os mentirosos se gabam de suas conquistas? Onde está Deus que não faz cair um raio na cabeça desses miseráveis?

Haveria algum propósito nisso? E quanto às milhares de vítimas desses charlatões?

Que unção seria esta que atrai tanta gente? Por que Deus os permite crescer tanto? Por que temos que suportá-los enquanto se esnobam em suas aquisições?

Convido-os à uma breve incursão nas Escrituras em busca de respostas para tais questões.

Paulo diz que havia tempo em que as pessoas não suportariam a sã doutrina, mas "tendo coceira nos ouvidos", se cercariam de mestres "segundo as suas cobiças" (2 Tm.4:3).

Eis o pulo do gato desses obreiros da iniquidade! Eles dizem o que o povão quer ouvir. Por isso atraem tanta gente.

O que as pessoas querem ouvir hoje em dia? Garanto que não estão interessadas em assuntos como arrependimento, santificação, renúncia, cruz, dar a outra face, caminhar a segunda milha. Não! Elas querem é restituição, arrepio, emocionalismo barato, conquista, prosperidade.

Quem quer que diga o que elas almejam ouvir, certamente obterá sucesso em seu ministério.

E mais: querem sair dos cultos com seu ego massageado. Buscam pastores que os acaricie com bajulações, amor hipócrita, elogios.

Ninguém quer compromisso com a verdade, mas com o último modismo. Quer encher a igreja em tempo record? Fácil! Ou entra numa de fazer essas campanhas loucas, sem pé nem cabeça, ou dana a convidar cantores e bandas gospel famosos, empurrando um monte de CD para que os irmãos ajudem a pagar os altos cachês que eles cobram. E assim a famigerada indústria gospel vai sendo alimentada. Louvor e adoração são confundidos com oba-oba. E adivinha quem paga a conta?

Definitivamente, não querem a Verdade! Preferem ser enganadas (desde que seu ego saia intacto!).

Então, Deus lhes dá o que pedem! Isso mesmo que você leu.

Paulo denuncia o ministério da iniquidade, e diz que sua operação e êxito são "segundo a eficácia de Satanás". Alguém ainda duvida que Satanás seja eficaz? Tal eficácia se revela "com todo poder, e sinais e prodígios da mentira, e com todo engano da injustiça para os que perecem". Agora, redobre sua atenção: "Perecem porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. Por isso Deus lhes envia a operação do erro, para que creiam na mentira, e para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na iniquidade" (2 Ts. 2:9-12).

À luz deste texto, podemos dizer que as inúmeras pessoas enganadas por tais ministérios não são apenas vítimas, mas sobretudo, cúmplices. E os falsos mestres nada mais são do que juízo de Deus sobre eles.

Acham que podem barganhar com Deus... então, tomem sacrifício, fogueira santa, encontro tremendo, monte Sinai, amuletos, e por aí vai...

Alguns são até certinhos em se tratando de doutrina, mas suas motivações são excusas, nojentas, interesseiras. Judas os denuncia, dizendo: "Estes são murmuradores, queixosos, andando segundo as suas concupiscências, cuja boca diz coisas muito arrogantes, bajulando as pessoas por motivos interesseiros" (Jd.16).

Estes se queixam de seus líderes, passando a idéia de que estão sendo perseguidos e injustiçados na denominação, para ganhar o coração dos incautos, fazendo-os sentir pena deles, e ódio de seus líderes. Esta estratégia visa preparar o caminho para uma eventual divisão. Queixam-se de uns, enquanto bajulam a outros.

São inescrupulosos! Fazem negócio em cima do rebanho que lhes fora confiado. Miseráveis! Deus os destruirá!

Confesso que eu preferia que eles se vissem pregando só para os bancos. Mas a Bíblia é clara: "E muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será blasfemado o caminho da verdade. Por ganância farão de vós negócio, com palavras fingidas. Para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme" (2 Pe.2:2-3).

Quantos estragos estes lobos cruéis têm feito em famílias inteiras! Querem se meter até onde não são chamados. Estes são "os que se introduzem pelas casas" (2 Tm.3:6). Casamentos têm sido destruídos por causa de seus ensinos. Filhos preferem obedecer e honrar a eles do que a seus pais.

Apelo aos apologetas de plantão que não dêem trégua a esta raça maldita. Atentem para a admoestação de Paulo: "É preciso tapar-lhes a boca, porque transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância" (Tt.1:11).

Tudo quanto fazem envolve dinheiro. Querem mais, mais e mais. Seu deus é o ventre! Não se contentam com o que têm, e acham que o sucesso ministerial se mede pela ostentação.

Ufa! Eu tinha que dizer tudo isso. Estava entalado.

O que me consola é saber que o tempo do juízo de Deus sobre eles se avizinha.

Paulo nos garante: "Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesta a sua insensatez" (2 Tm.3:9). E mais: Os enganadores "irão de mal a pior, enganando e sendo enganados"(v.13).

Até os sinais que acontecem em seus ministérios são juízo de Deus, para que sejam mantidos em seu engano. Tudo quanto estão plantando, hão de colher. Toda dor que provocaram, hão de sentir na própria pele.

E sabe por quê?

"De Deus não se zomba. Tudo o que o homem semear, isso também ceifará" (Gl.6:7).


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Meu chamado !



Não nascemos para nós, mas para cumprirmos um propósito.                              E esse, desenhado antes de nós mesmos.
Quanto mais nos alinhamos com ele, tanto mais nos sentimos seguros na vida, posto que não estamos à mercê dos ventos e das circunstâncias.
Sabemos a que viemos e para onde caminhamos, o alvo para o que o apóstolo Paulo fala que dirigia a sua vida.
Não há então a ansiedade, mas a determinação.
Mas viver esse projeto, tem o seu preço. Sabemos que Deus mesmo se encarrega de nos acompanhar e, de perto, nos segurar.
Protegidos, ninguém está. Nunca. Fiquemos certos. Mas seguros.
Talvez, como os seguros de automóvel, que nos garantem o apoio em caso de acidentes, mas nunca nos isenta que eles nos aconteçam.
Assim, com a segurança em Cristo, prossigo nessa jornada. Como foi sempre até hoje.
Com frio na barriga às vezes, solitário em outras, com ou sem fundo musical, sigo. Em desassossego em várias situações. Mas elas sempre serão só isso - situações. Passageiras, como são tudo o que se pode ver. E o que não se pode ver, nos acompanhará - o eterno amor e cuidado de Deus. Com ou sem acidentes.
Somos livres, livres para implantar o Reino com alegria, livres para fazer a obra com amor,  livres do peso que tentam colocar em nossos ombros, livres para louvar ao SENHOR por um amigo que se rendeu a Ele, livres de templos e ou placas e ou lideres e ou visões.
Estamos presos, somos ramos ligados apenas a Videira Verdadeira, somos ramos que dá muito fruto porque Ele o Agricultor cuida de nós.


"Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor." Romanos 8:38,39

Jesus Cristo é o SENHOR, sempre, toda hora !

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Autoridade Espiritual


 
Uma vez entendido que Deus tem sonhos e que estes são melhores do que os nossos, precisamos trazê-los à realidade. Aqui se encaixa a necessidade de negarmos a nós mesmos para começarmos nossa caminhada com Cristo.

Muitas pessoas têm se deparado com a dificuldade de encarnar as coisas espirituais que lhe competem. Doutrinados pelo ensino da obediência cega, submissos a uma autoridade espiritual completamente vazia, preferem submeter-se aos desígnios de um “líder” no estilo patronal (manda quem pode, obedece quem tem juízo) do que arriscar-se a experimentar da liberdade real do evangelho.
Sonham com um padrão de espiritualidade que se mostra completamente vazio, pois é voltada para si própria. Não é a fé que promove as obras. Mas a fé na fé. Simples e sem sentido. Possui aparência de sabedoria e de espiritualidade, mas deveria ser corretamente denominada como "espiritualismo".

Homens têm reivindicado a posição de liderança sem assumirem a responsabilidade de irem à frente nas ações de mobilização. Quando nos deixamos levar por este tipo de atitude, naturalmente também nos tornamos incapazes de correr riscos, sufocando completamente a capacidade criativa e a ousadia nas atividades práticas de evangelismo. Torna-se muito mais seguro andar por caminhos que já foram traçados, mantendo as pessoas envolvidas nos projetos dentro de uma margem de segurança aceitável, sufocando o crescimento natural delas.

Tenho deparado com muitas pessoas que, por entenderem a importância do chamado de Deus em suas vidas, têm procurado maneiras de contornar as limitações do sistema religioso em suas congregações, empreendendo ações de modo a não conflitar com os líderes segundo o conceito de pseudo-autoridade espiritual. Tais pessoas vivem um conflito ideológico intenso, pois desejam profundamente honrar seus “líderes”, mas ao mesmo tempo não podem ser negligentes com as demandas que têm surgido em sua caminhada ministerial.
Apesar de tudo, são homens honrados, submissos a seus mentores, no melhor sentido possível que esta expressão possa ter.

Com um mínimo de criatividade, podemos ser Igreja sem batermos de frente com o sistema igrejeiro que embora sufoque a liberdade de nossas ações, também (na maioria das vezes) é composto pelas pessoas que junto conosco foram trazidas por Deus para serem Igreja. É extremamente importante lembrar que sozinhos não somos Igreja. 
 
É extramamente importante lembrar que o SENHOR nos chama para ser corpo e não menbro, nos chama para sermos um em Cristo, todos juntos somos um e não cada um é um.
Somos livres em Cristo, para servir a ELE com prazer e alegria !
Somos livres em Cristo, para com as nossas caracteristica implantar o Reino !
Somos livres em Cristo, para receber os dons do Espirito Santo !
Jesus Cristo é o SENHOR, sempre !