Por Jorge Fernandes Isah
Devemos nos envolver e revelar os desvios que o movimento do "não-senhorio de Cristo" tem implementado em boa parte da igreja evangélica.
Em linhas gerais, para quem ainda não sabe, o "movimento do não-senhorio" de Cristo afirma que alguém pode ser salvo sem apresentar um fruto sequer. A salvação, pela graça, em si mesma, não está "atrelada" à santificação ou ao testemunho que o salvo deveria dar.
Contrariamente ao que a Bíblia afirma, segundo os proponentes desse movimento, o cristão pode ser salvo mesmo sem arrependimento, sem fé, sem frutos, etc, pois bastaria apenas e tão somente a graça. Isto é uma verdade, porém, uma meia-verdade.
Quanto à salvação ela é completamente de Deus, o homem não pode colaborar em nada. Mas ela pressupõe um processo, ainda que tenha sido decretada eternamente. E esse processo também é decretado, de tal forma que o salvo terá fé, arrepender-se-á, será regenerado, santificado e dará frutos para a glória de Deus [não nesta sequência].
Portanto, um salvo não precisará das obras para a salvação, mas as obras confirmarão a sua salvação.
O que o movimento do não senhorio de Cristo proclama é que Deus salvará o homem ainda que ele não saiba, não queira, e não seja capacitado a testemunhar a sua eleição. Poderá mesmo continuar tão ímpio que não haja diferença em sua natureza.
Mas tudo isso é avesso e alheio à verdade, ao que a Bíblia nos revela, porque o Senhor nos disse que pelos frutos conhecereis a árvore [MT 7.16-20], numa clara alusão de que o cristão dará frutos que revelem que é semelhante a Cristo. Da mesma forma, o Senhor também disse que seriamos reconhecidos como seus discípulos se amássemos uns aos outros [Jo 13.35]; ou seja, os frutos são uma espécie de atestado daquilo que somos, do que nos tornamos pelo poder Deus.
É estranho que haja entre aqueles que se dizem discípulos de Cristo quem defenda o não discipulado a um salvo.
Interessante que a doutrina do não-senhorio reconhece a parte mais fácil para o homem [a salvação], mas sem as suas implicações diretas: a servidão, a sujeição ao Senhor; que resultará na morte do velho homem e no surgimento do novo homem.
Não há, verdadeiramente, a possibilidade de se ser salvo sem ser servo; de receber a redenção sem se sujeitar ao Redentor.
Essa doutrina nada mais é do que outra distorção, uma nova tentativa de anular o Evangelho e a obra completa de Cristo na vida do eleito, assim como os antinomistas, por vários séculos, vêem se esforçando em disseminar sua heresia.
O problema está sempre em abandonar aquilo que a Escritura diz e que foi corroborado através dos séculos pela igreja.
Uma interpretação que suprima um princípio ou descontextualize a Bíblia implicará na heresia ou no erro [ambos se misturam de tal forma que é difícil separá-los, ainda que se tente fazê-lo tenazmente].
Acontece que tem de haver uma fragmentação, dissociação, ruptura na doutrina bíblica para poder se criar algo tão equivocado como a teologia do não-senhorio de Cristo. Em outras palavras, seria o mesmo que se querer um cristianismo sem Cristo, onde ele apenas nos salvaria, sem jamais ser o nosso Senhor. Seria negar toda a Escritura, em seu princípio mais evidente: Cristo como Senhor e Salvador. É interessante que na maioria das vezes em que Cristo é apresentado na Escritura, é-o primeiramente como Senhor e depois como Salvador. Nunca o contrário, revelando que para sermos salvos é necessário que sejamos também servos de Cristo. Separá-lo nada mais é do que se criar um outro cristo, um cristo não bíblico, parte de um cristianismo não-bíblico, não revelado; e que nem mesmo pode ter um "reino" visto não haver súditos para formá-lo.
É o caso de se ser um "salvo" e ainda assim permanecer no inferno.
Aconselho àqueles que defendem a fé bíblica e desejam se informar sobre mais essa heresia que tenta conservar ímpios na impiedade de um cristianismo vazio [ou pseudocristianismo], fácil, irresponsável e que ofende, em todos os aspectos, Deus e sua graça, desprezando a sua santa palavra, a leitura do livro do pr. John MacArthur Jr., "O Evangelho Segundo os Apóstolos", editado pela FIEL.
Em linhas gerais, para quem ainda não sabe, o "movimento do não-senhorio" de Cristo afirma que alguém pode ser salvo sem apresentar um fruto sequer. A salvação, pela graça, em si mesma, não está "atrelada" à santificação ou ao testemunho que o salvo deveria dar.
Contrariamente ao que a Bíblia afirma, segundo os proponentes desse movimento, o cristão pode ser salvo mesmo sem arrependimento, sem fé, sem frutos, etc, pois bastaria apenas e tão somente a graça. Isto é uma verdade, porém, uma meia-verdade.
Quanto à salvação ela é completamente de Deus, o homem não pode colaborar em nada. Mas ela pressupõe um processo, ainda que tenha sido decretada eternamente. E esse processo também é decretado, de tal forma que o salvo terá fé, arrepender-se-á, será regenerado, santificado e dará frutos para a glória de Deus [não nesta sequência].
Portanto, um salvo não precisará das obras para a salvação, mas as obras confirmarão a sua salvação.
O que o movimento do não senhorio de Cristo proclama é que Deus salvará o homem ainda que ele não saiba, não queira, e não seja capacitado a testemunhar a sua eleição. Poderá mesmo continuar tão ímpio que não haja diferença em sua natureza.
Mas tudo isso é avesso e alheio à verdade, ao que a Bíblia nos revela, porque o Senhor nos disse que pelos frutos conhecereis a árvore [MT 7.16-20], numa clara alusão de que o cristão dará frutos que revelem que é semelhante a Cristo. Da mesma forma, o Senhor também disse que seriamos reconhecidos como seus discípulos se amássemos uns aos outros [Jo 13.35]; ou seja, os frutos são uma espécie de atestado daquilo que somos, do que nos tornamos pelo poder Deus.
É estranho que haja entre aqueles que se dizem discípulos de Cristo quem defenda o não discipulado a um salvo.
Interessante que a doutrina do não-senhorio reconhece a parte mais fácil para o homem [a salvação], mas sem as suas implicações diretas: a servidão, a sujeição ao Senhor; que resultará na morte do velho homem e no surgimento do novo homem.
Não há, verdadeiramente, a possibilidade de se ser salvo sem ser servo; de receber a redenção sem se sujeitar ao Redentor.
Essa doutrina nada mais é do que outra distorção, uma nova tentativa de anular o Evangelho e a obra completa de Cristo na vida do eleito, assim como os antinomistas, por vários séculos, vêem se esforçando em disseminar sua heresia.
O problema está sempre em abandonar aquilo que a Escritura diz e que foi corroborado através dos séculos pela igreja.
Uma interpretação que suprima um princípio ou descontextualize a Bíblia implicará na heresia ou no erro [ambos se misturam de tal forma que é difícil separá-los, ainda que se tente fazê-lo tenazmente].
Acontece que tem de haver uma fragmentação, dissociação, ruptura na doutrina bíblica para poder se criar algo tão equivocado como a teologia do não-senhorio de Cristo. Em outras palavras, seria o mesmo que se querer um cristianismo sem Cristo, onde ele apenas nos salvaria, sem jamais ser o nosso Senhor. Seria negar toda a Escritura, em seu princípio mais evidente: Cristo como Senhor e Salvador. É interessante que na maioria das vezes em que Cristo é apresentado na Escritura, é-o primeiramente como Senhor e depois como Salvador. Nunca o contrário, revelando que para sermos salvos é necessário que sejamos também servos de Cristo. Separá-lo nada mais é do que se criar um outro cristo, um cristo não bíblico, parte de um cristianismo não-bíblico, não revelado; e que nem mesmo pode ter um "reino" visto não haver súditos para formá-lo.
É o caso de se ser um "salvo" e ainda assim permanecer no inferno.
Aconselho àqueles que defendem a fé bíblica e desejam se informar sobre mais essa heresia que tenta conservar ímpios na impiedade de um cristianismo vazio [ou pseudocristianismo], fácil, irresponsável e que ofende, em todos os aspectos, Deus e sua graça, desprezando a sua santa palavra, a leitura do livro do pr. John MacArthur Jr., "O Evangelho Segundo os Apóstolos", editado pela FIEL.
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