sábado, 28 de janeiro de 2012

Só Conhecimento não basta

 

Jonathan Edwards

Não importa quanto as pessoas possam saber sobre Deus e a Bíblia, isto não é um sinal certo de salvação. O diabo antes de sua queda, era uma das mais brilhantes estrelas da manhã, uma labareda de fogo, um que excedia em força e sabedoria. (Isaías 14:12, Ezequiel 28:12-19).

Aparentemente, como um dos principais anjos, Satanás conhecia muito sobre Deus. Agora que ele está caído, seu pecado não tem destruído suas memórias de antes. O pecado destrói a natureza espiritual, mas não as habilidades naturais, tais como a memória. Que os anjos caídos têm muitas habilidades naturais pode ser visto em muitos versos da Bíblia, por exemplo, Efésios 6:12. "Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais". No mesmo modo, a Bíblia diz que Satanás é "mais astuto" do que os outros seres criados. (Gênesis 3:1, também 2 Coríntios 11:3, Atos 13:10) Portanto, podemos ver que o Diabo sempre teve grandes habilidades mentais e que é capaz de conhecer muito sobre Deus, sobre o mundo visível e invisível, e sobre muitas outras coisas.

Visto que sua ocupação no princípio era ser um anjo principal diante de Deus, é somente natural que compreender estas coisas sempre tenha sido de primeira importância para ele, e que todas suas atividades tenham a ver com estas áreas de pensamentos, sentimentos e conhecimento. Porque era sua ocupação original ser um dos anjos diante da própria face de Deus e porque o pecado não destrói a memória, é claro que Satanás conhece muito mais sobre Deus do que qualquer outro ser criado. Depois da queda, podemos ver de suas atividades como a tentação, etc., (Mateus 4:3) que ele tem gastado seu tempo para aumentar seu conhecimento e suas aplicações práticas. Que o seu conhecimento é grande pode ser visto em quão enganador ele é quando tenta as pessoas. A astúcia de suas mentiras mostra quão sagaz ele é. Certamente não poderia manejar tão bem suas ludibriações sem um conhecimento real e verdadeiro dos fatos.

Este conhecimento de Deus e de Suas obras é desde o princípio. Satanás existia desde a Criação, como Jó 38:4-7 mostra: "Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência... Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam?" Assim, ele deve conhecer muito sobre a maneira como Deus criou o mundo, e como Ele governa todos os eventos do universo. Além do mais, Satanás viu como Deus desenvolveu Seu plano de redenção no mundo; e não como um inocente espectador, mas como um inimigo ativo da graça de Deus. Ele viu Deus trabalhar nas vidas de Adão e Eva, em Noé, Abraão, e Davi. Ele deve ter tomando um especial interesse na vida de Jesus Cristo, o Salvador dos homens, a Palavra de Deus encarnada. Quão próximo prestou atenção a Cristo? Quão cuidadosamente ele observou Seus milagres e ouviu Suas palavras? Isto é o porque Satanás se pôs contra a obra de Cristo, e foi para o seu tormento e angústia que Satanás assistiu a obra de Cristo desvelada com sucesso.

Satanás, então, conhece muito sobre Deus e sobre a obra de Deus. Ele conhece o céu em primeira mão. Ele conhece o inferno também, com conhecimento pessoal como sua principal residência, e tem experimentado seus tormentos por todos estes milhares de anos. Ele deve ter um grande conhecimento da Bíblia: pelo menos, podemos ver que ele conhecia o suficiente para ver se conseguia tentar nosso Salvador. Além do mais, ele tem tido anos de estudo dos corações dos homens, seus campo de batalha onde ele luta contra nosso Redentor. Quanto labores, esforços, e cuidados o Diabo usou através dos séculos a medida que ludibriava os homens. Somente um ser com seu conhecimento e experiência sobre a obra de Deus, e sobre o coração do homem, portanto, poderia imitar a verdadeira religião e transformar-se em um anjo de luz. (2 Coríntios 11:14) Portanto, podemos ver que não há nenhuma quantidade de conhecimento sobre Deus e religião que poderia provar que uma pessoa tem sido salva de seu pecado. Um homem pode falar sobre a Bíblia, Deus, e a Trindade.

Ele pode ser capaz de pregar um sermão sobre Jesus Cristo e tudo que Ele fez. Imaginem, alguns podem ser capazes de falar sobre o caminho da salvação e a obra do Espírito Santo nos corações dos pecadores, talvez até mesmo mostrar a outros como se tornarem Cristãos. Todas estas coisas podem edificar a igreja e iluminar o mundo, todavia, não é uma prova certa da graça de Deus no coração de uma pessoa.

Pode também ser visto que as pessoas meramente concordarem com a Bíblia não é um sinal certo de salvação. Tiago 2:19 mostra que os demônios realmente, verdadeiramente, crêem na verdade. Da mesma forma que eles crêem que há um só Deus, eles concordam com toda a verdade da Bíblia. O diabo não é um herético: todos os artigos de sua fé estão firmemente estabelecidos na verdade.

Deve ser entendido que, quando a Bíblia fala sobre crer que Jesus é o Filho de Deus, como uma prova da graça de Deus no coração, a Bíblia tenciona dizer não um mero concordar com a verdade, mas outro tipo de crença. "Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido". (1 João 5:1) Este outro tipo de conhecimento é chamado "a fé dos eleitos de Deus, e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade". (Tito 1:1) Há um acreditar espiritual na verdade, o que será explicado mais tarde.


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Agora falando sério...



 Agora falando sério...
 Verdadeiramente quem não planeja nada está planejando o próprio fracasso...
 Não perca seu tempo, ele faz parte das coisas que jamais retroagem (as outras duas são a pedra lançada e a palavra proferida).
 Não considere que separar um tempo para organizar suas finanças é perda de tempo, não considere que estudar para alcançar um sonho de carreira profissional seja perda de temp...o, não pense que momentos a sós com Deus (em oração e meditação bíblica) é perda de tempo, não pense que cuidar da sua saúde física (atividades físicas e boa alimentação) é perda de tempo, não pense que deixar a sua casa sempre arrumada (incluindo sua cama ao acordar) é desnecessário... por favor...
Cuidado com os LADRÕES DE TEMPO!!!
 Eu costumo dizer que Deus não é prioridade de minha vida, Ele É a minha vida...
 Priorize então a sabedoria, fale com o PAI (isto não é perder tempo) e peça a Ele sabedoria, a Palavra de Deus nos garante que Ele a dá a quem o pede (leia o livro de Tiago na Bíblia).
 Por favor... se esforce em buscar isto de Deus, aprenda conceitos e siga os conselhos que a Bíblia nos ensina, não se endivide, não trate mal ao seu corpo de forma a criar oportunidades para doenças graves, não saiba mais sobre o BBB do que sobre seus sonhos, não esqueça que a nossa vida nos foi dada e que Cristo veio para nos fazer mais que vencedores.
 Tudo pode ser revertido, mas precisamos realmente deixar de lado a preguiça e assim buscar seus sonhos (seja sempre honesto e respeitoso, sonhos se alcançam sem amassar ninguém...), se a situação parece impossível quero lhe apresentar alguém especialista nisto...
JESUS CRISTO!!!
 Senhor e Salvador de nossas vidas!
 Você quer?
Então queira realmente e avance para isto...
 Não se preocupe...
A privação de hoje é a vitória de amanhã e semeie, semeie no Reino de Deus que Ele cuidará de você!!!!
 Paz.
 Fausto Madeira

Novo olhar...


                                           

sábado, 21 de janeiro de 2012

Graça e Misericórdia




Graça e Misericórdia

“Cheguemo-nos, pois, com confiança ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e achemos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno.” Hebreus 4:16
Apesar de muitos entenderem os termos ‘graça’ e ‘misericórdia’ como sinônimos, eles possuem significados bem distintos. Ambas são encontradas no mesmo endereço: o trono da graça. Ora, se o trono é da graça, concluímos que esta tenha primazia sobre a misericórdia. Porém, para achar a graça, primeiro tem-se que obter a misercórdia. É como um protocolo. Para chegar ao rei (graça), é necessário agendar antes uma audiência com o Primeiro Ministro (misericórdia).
Este trono tem como base a retidão e a justiça (Sl.97:2), e é sustentado pelo AMOR (Pv.20:28). Ora, o trono nada mais é que uma cadeira ornamentada, ocupada por um monarca. Como tal, possui quatro pés que devem ter o mesmo tamanho e a mesma distância entre si, estando perfeitamente alinhados. Estes quatro pés são responsáveis por manter a estabilidade do trono. Eles são a representação do AMOR em suas quatro dimensões: agape, filos, eros e storge. Nenhum pé pode ser maior que o outro. O fato de serem do mesmo tamanho aponta para a justiça, e o seu alinhamento representa a retidão. Ele só é um trono de graça por ser sustentado pelo amor. Sem amor, o trono que rege o Universo precisaria de um calço, ou ficaria condenado à instabilidade para sempre.
Deixe-me explanar um pouco sobre a misericórdia: A palavra em latim é ‘misericordis’, que é a juntão de duas outras palavras, miseri (miséria) e cordis (coração). Ter misericórdia é acolher em nosso coração alguém desprovido de qualquer recurso meritório. É pela misericórdia que Deus nos acolhe em Sua presença, apesar de não merecermos.
Deus é santo, enquanto nós, pecadores. Santidade e pecado são como água e óleo, não se misturam. Se a justiça fosse o único atributo divino, estaríamos todos condenados a passar a eternidade alienados de Deus. Qualquer esforço nosso para reverter isso seria em vão. Porém Ele tomou a iniciativa, vindo ao nosso encontro, mergulhando de cabeça em nosso mundo, fazendo-Se pecado por nós. Zacarias, o pai de João Batista, expressa isso em sua canção, afirmando que foi “por causa da entranhável misericórdia do nosso Deus”, que o sol nascente das alturas nos visitou, “para iluminar os que jazem nas trevas e na sombra da morte, e dirigir os nossos pés pelo caminho da paz” (Lc.1:78-79).
A mãe hospeda seu filho em seu ventre por nove meses e sente terríveis dores para trazê-lo ao mundo. Isto é misericórdia. No início da gestação, a criança é tida como um corpo estranho dentro de sua mãe. O corpo da mãe tenta rejeitá-lo. Mas gradualmente, o corpo dela vai se ajustando, e acolhendo o pequeno corpo em formação.
Uma vez nascido, ela o amamenta, cuida, educa e lhe enche de amor. Isto é a graça!
Seu ventre é um lugar de misericórdia. Mas seus braços e seios são lugares de graça. Percebe a diferença?
Ouça o que Deus diz:
“Pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de modo que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti.” Isaías 49:15
Ele não pode nos esquecer! Estamos gravados nas palmas de Suas mãos!
Pela misericórdia, Ele nos aceita em Sua presença. Mas pela graça, Ele nos deseja.
Sua misericórdia nos salva de Sua justa ira. Sua graça nos faz objeto de Seu amor.
Lembra da parábola do filho pródigo? Quando o pai recebe seu filho de braços abertos, sem acusá-lo de nada, isto é misericórdia. Mas quando o pai prepara uma festa para celebrar seu retorno, isto é graça. Tal qual o pródigo da parábola, todos disperdiçamos o maior de todos os dons: a vida. Por isso, todos igualmente contraímos uma dívida com o Criador. É a isso que chamamos de pecado. Jamais poderíamos pagar tal dívida. Mas Deus pagou-a ao enviar-nos Seu único Filho para morrer em nosso lugar. Isto é misericórdia. Nosso débito foi quitado.
Mas Ele fez mais: em adição ao pagamento de nossa dívida, Ele depositou uma vasta quantia em nossa conta. Saímos de uma situação de débito para uma situação de crédito.
Ele não apenas nos libertou do inferno, como também nos garantiu o céu.
Misericórdia é não dar-nos o que de fato merecemos. Graça é dar-nos exatamente o que não merecemos. O que merecemos da parte de Deus? Vida ou morte? Bênção ou maldição? Ora, se somos pecadores, merecemos a morte. Mas a misericórdia prevalece sobre o juízo. Em vez de ira, recebemos Seu amor. Em vez de morte, vida eterna.
A mesma graça deve ser nossa motivação para servi-Lo. Não fazemos o bem com a intenção de tornar-nos merecedores de Suas bênçãos. O bem que fazemos deve ter a intenção de demonstar nossa gratidão por tudo o que Ele fez por nós. Isso é graça! Nós não queremos impressioná-Lo, ou pressioná-Lo a realizar nossos desejos. Não! O que almejamos é agradá-Lo em tudo, simplesmente por amá-Lo. E por que O amamos? Porque Ele nos amou primeiro.
Se antes tínhamos uma dívida de pecado, agora temos uma dívida de gratidão.
Por causa de Sua misericórdia, estamos vivos.
Em Lamentações 3:22-23, Jeremias diz:
“As misericórdia do Senhor são a causa de não sermos consumidos, pois as suas misericórdias não têm fim. Nova são a cada manhã; grande é a tua fidelidade.”
Nossa vida está sempre por um fio! O fio da misericórdia divina. Ela é quem dá corda no relógio de nosso coração dia após dia. Cada vez que acordamos, devemos agradecer porque nosso contrato com a vida foi renovado, tendo como fiador a misericórdia.
Mas a graça vai além disso. Se por causa da misericórdia, estamos vivos, por causa da Sua graça nossa vida tem propósito.
Agora, o escritor sagrado nos convida a dirigir-nos ao trono da graça com confiança. Não auto-confiança. Mas confiantes em Sua misericórdia e graça. E o fazemos seguros de que seremos socorridos em tempo oportuno. Se Ele foi capaz de dar-nos Seu único Filho, de que mais Ele seria incapaz de dar àqueles que n’Ele confiam?

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Cristo morreu por todos os homens?


Precisamos examinar em maiores detalhes aquelas passagens que falam sobre o que foi realizado através da morte de Cristo. Farei isso, examinando três grupos de versículos bíblicos.


Primeiro, há aquelas passagens que mostram qual o propósito de Deus na morte de Cristo. Escolhi oito versículos para examinarmos, embora muitos outros pudessem ser usados.



1. Lucas 19: 10. "Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido." - Portanto, está claro que Deus pretendia realmente salvar os pecadores perdidos mediante a morte de Cristo.



2. Mateus 1 :21. " ... e chamarás o seu nome Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados." - Portanto, tudo que fosse realmente necessário para salvar os pecadores deveria ser feito por Jesus Cristo.



3. I Timóteo 1: 15. " ... que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores." - Isso não nos permite supor que Cristo veio simplesmente para possibilitar a salvação dos pecadores; pelo contrário, insiste no fato de que Ele veio realmente para salvá-las.



4. Hebreus 2:14-15. " ... para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; e livrasse todos os que ... estavam ... sujeitos à servidão." - O que poderia ser mais claro que isto? Cristo veio realmente para salvar os pecadores.



5. Efésios 5:25-27. ". " como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar ... para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa ... " - Penso que não é possível dizê-lo mais claramente do que o Espírito Santo o fez nesta passagem; Cristo morreu para purificar, santificar e glorificar a Igreja.



6. João 17:19. " ... me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade." - Será que aí não estamos ouvindo o próprio Salvador declarar o propósito de Sua morte? Ele morreu a fim de que alguns (não o mundo todo, visto que Ele não orou por isso - versículo 9) fossem realmente santificados (ou feitos santos).



7. Gálatas 1:4. "O qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar ...” - Afirma aqui, outra vez, o propósito da morte de Cristo como sendo realmente para nos libertar.



8. II Coríntios 5:21. "Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus." - Portanto, entendemos que Cristo veio para que os pecadores pudessem tornar-se justos.



A partir de todos esses versículos, é evidente que o propósito da morte de Cristo era salvar, libertar, santificar e justificar aqueles pelos quais Ele morreu. Pergunto: todos os homens são salvos, libertados, santificados e justificados? Ou será que Cristo falhou em cumprir o Seu propósito? Julguem, então, por si mesmos, se Cristo morreu por todos os homens ou somente por aqueles que são realmente salvos e justificados!



Segundo, há aquelas passagens que não só falam do propósito da morte de Cristo, mas, também, do que foi realmente alcançado através dela. Seleciono aqui seis passagens:



1. Hebreus 9: 12, 14. " ... mas por seu próprio sangue '" havendo efetuado uma eterna redenção ... purificará as vossas consciências das obras mortas ... " - Aqui são mencionados dois resultados imediatos da morte de Cristo - a redenção eterna e consciências purificadas. Qualquer um que tenha esses resultados, é um daqueles por quem Cristo morreu.



2. Hebreus 1:3. "... havendo feito por si mesmo a purificação de nossos pecados, assentou-se à destra da majestade".- Portanto, há uma purificação espiritual obtida para aqueles por quem Cristo morreu.



3. I Pedro 2:24. "Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados..." - Aqui temos a afirmação daquilo que Cristo fez - Ele carregou nossos pecados na cruz.



4. Colossenses 1:21-22. " ... vos reconciliou ... " - Assim, um verdadeiro estado de paz foi estabelecido entre aqueles por quem Ele morreu e Deus, o Pai.



5. Apocalipse 5:9-10. " ... porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus, ... de toda ... nação; ... os fizestes reis e sacerdotes..." - É claro que isto não é verdadeiro com relação a todos os homens, mas descreve o que é verdadeiro sobre todos aqueles por quem Cristo morreu.



6. João 10:28. "E dou-lhes a vida eterna... " - O próprio Cristo explica que a vida é dada a "suas ovelhas" (versículo 27). A vida espiritual que os crentes desfrutam é-lhes obtida pela morte de Cristo.



Com base nesses seis versículos (e muitos outros poderiam ser usados), podemos dizer o seguinte: se a morte de Cristo realmente obtém redenção, lavagem, purificação, libertação dos pecados, reconciliação, vida eterna e cidadania num reino, então Ele deve ter morrido somente por aqueles que recebem tais coisas. Está bastante claro que nem todos os homens possuem tais coisas! Portanto, a salvação de todos os homens não pode ter sido o propósito da morte de Cristo. Terceiro, há também um grupo de versículos bíblicos que descrevem aqueles pelos quais Cristo morreu. Estes são geralmente descritos como "muitos", por exemplo: Isaías 53: 11; Marcos 10:45; Hebreus 2:10. Mas estes "muitos" são descritos em outros lugares como:



- as ovelhas de Cristo (Jo. 10:15);

- os filhos de Deus (Jo. 11:52);

- os filhos que Deus Lhe deus (Jo. 17:11; Hb. 2:13);

- Seus escolhidos (Rm. 8:33);

- o povo que Ele antes conheceu (Rm. 11:2);

- Sua igreja (At. 20:28);

- aqueles cujos pecados Ele levou (Hb. 9:28).



Indubitavelmente tais descrições não são verdadeiras com relação a todos os homens. Assim, vemos que o propósito da morte de Cristo, conforme nos é apresentado nas Escrituras, não pode ter sido a salvação de todos os homens.
 
João 3:16 TODO AQUELE QUE NELE CRÊ
 
Aceite Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador e tenha  redenção, lavagem, purificação, libertação dos pecados, reconciliação, vida eterna e cidadania num reino.